Panorama de nosso tempo

Perguntaram ao Dalai Lama: o que mais te surpreende na humanidade? ele respondeu: os homens...por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma,que acabam por não viver nem o presente nem o futuro e vivem como se nunca fossem morrer...e morrem como se nunca tivessem vivido.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Luz em parede branca: "Um mundo iluminado, mas sem cor".





Um dia sentado meditando e procurando respostas sobre o panorama da vida, sobre a nossa existência, sobre a ciência, sobre a filosofia e religião; comecei a querer deixar de ser tão complexo e me entregar as minhas ilusões e entorpecer minha mente com coisas que me deixariam felizes, as vezes pensar demais me deixa aborrecido além de não levar a lugar algum. Começei a imaginar ter o poder de entender as cores, daltônico será porque enxergamos de menos ou enxergamos de mais? Não sei, só sei que o mundo naquele dia estava tão cinza e as cores tão apagadas, comecei a andar e a perceber que as pessoas agora tinham gostos parecidos, o palhaço também já não era mais colorido, encontrei uma pessoa na rua e perguntei: "compartilho do seu mundo, o que você vê?" (perguntei afim de conhecer o que as pessoas achavam de tudo aquilo), a senhora me diz: "tenha fé as cores não se foram, ela está ai dentro de você, basta você acreditar que elas irão voltar". Sem muito entender eu continuei caminhando e encontrei muitas coisas que seriam tão mais alegres com seus toques especiais de cores como flores, brinquedos, azulejos, telas e a própria natureza. A natureza parecia morta e replantada, talvez seja isso que chamamos realmente de "natureza morta" nos quadros.
Perguntei a um fotógrafo que estava alegre tirando suas fotos: "Porque está tão feliz? Não vê que agora somente duas cores pode contemplar". Ele respondeu: "Em épocas atrás era também assim, fotos em duas cores, sem contar que antes nem foto existia". Depois disso comecei a pensar sobre o poder de adaptação do ser humano as mudanças drásticas e irrecuperáveis da vida ou seria talvez a esperança que as cores voltariam? O fotógrafo me mostrou a adaptação e a Senhora me demonstrou a fé... Devemos mesmo nos entregar a coisas tão inusitadas e invisíveis como essa, o que é pior, enxergar e se conformar ou acreditar em um retorno que nunca vai chegar?
Então várias conclusões titulares começei a analizar como matéria prima na humanidade: "A Fé", "Adaptação", "Ignorancia", "Conformismo"...
Entender o ser humano não é uma arte tão complicada como uma algebra, ele é feito de carne, osso e sentimento, enfim... tudo isso ao mesmo tempo!

Espero que tenham curtido e entendido minha posição e que o conhecimento não pare e que possamos aprender a cada dia usar nossas próprias pernas para traçar o destino de nossas vidas.

Adriano Silva
Shaka de Virgem.

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