De Adriano Silva.
Olhando a igreja central, os tijolos que ladrilham o chão da praça, os bancos rústicos vernizados, mas desgastados pelo tempo e pelo povo que neles colocavam seus cansaços, alegrias, agonias, pausas e cochilos; também vejo coqueiro as árvores com muitas folhas e com folha nenhuma, vejo o guarda da praça que incansavelmente anda de lá pra cá e de cá pra lá, vigiando ou até mesmo se espairecendo para não ficar tão tediado; os cachorros que aparece essa tarde da noite, horário que estão seguros da carrocinha, vejo também um gramado parecido com um tapete com folhas secas que dão uma aparência magnífica e única a olhares atentos a pequenos detalhes. Fico ainda olhando o comércio e a corrida desenfreada por detrás da ganância e também a corrida por detrás da vaidade.
Como seria bom se todos fossemos iguais... as diferenças, as guerras “posso dizer que são sinônimos”. O ser humano raramente abre a mão de seu conhecimento (mesmo errado), a guerra é reflexo disso!
Essa noite apesar do vento estar parado as folhas continuam a cair, as pessoas a praticarem maldades ao calar da noite, os carros continuarão a passar, os cachorros livre por um breve instante e eu aqui do lado e ao mesmo tempo tão distante de tudo isso.
A palavra para descrever hoje é: Liberdade Condicional.
Lindo amor, lindo!!!!
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