Panorama de nosso tempo

Perguntaram ao Dalai Lama: o que mais te surpreende na humanidade? ele respondeu: os homens...por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma,que acabam por não viver nem o presente nem o futuro e vivem como se nunca fossem morrer...e morrem como se nunca tivessem vivido.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Eco dos Poetas Mortos (por mim)


Eles vieram do mais profundo esquecimento, seus corpos de areia representam as terras secas e suas vozes ecoavam como som de muitas lamentações; vozes não ouvidas, mas sentidas no gemido da alma, com um pouco de terra e uma força de vontade você faz um humano, e também se faz um deus.
O desespero da poesia que se vivifica em meio ao eco do natural, passando para outra dimensão, e alcançando o oitavo sentido dentro de nós, o conhecimento e a sabedoria nos deixa tristes e aborrecidos, mas a verdade nos faz enxergar o que há por detrás do invisível, contar as estrelas é como segurar o peso do mundo em seus ombros, nossas naturezas são tão secas como uma floresta incendiada. Nossas palavras tão mortais quanto um pequeno leme que nos leva a profunda escuridão.
Enquanto o silêncio predomina, você fecha seus olhos e com o sentido da alma ouvirá som de muitos cristais, cada um com sua melodia, o som do vento, e um lindo campo, que nos fechou do natural e agora estamos em um mundo intangível... Doces frutas, novas cores jamais vistas, um azul diferente, um vermelho nunca visto, um amarelo inédito, tão irradiante e cativantes que nos faz querer parar de viver o natural, mas ao mesmo tempo nos faz querer viver ainda mais o natural, sabendo que no eco dos poetas mortos, ouço o som de um novo ciclo, uma continuação de algo novo e não o fim absoluto da alma humana, seu corpo mortal e sujo pelas feridas do que é natural se consome pelos que nos querem devorar desde que nascemos, mas nossa alma é intocável, nosso espírito nos guia ao ponto chamado Nirvana, campos verdes, flores campestres que exalam cheiros que provocam o nascimento de um homem de paz dentro de nós, o eco dos poetas são tristes durante a vida mas na morte quando se libertam de suas limitações, perdem gravidade e voam ecoando esperança para os novos que virão.
Mas há esperança para aquele que sofre, busque se tornar uma pessoa mais próxima de Deus, o mundo está tão longe do seu interior, que isso nos trás um sentimento de ser incompleto, então faça diferente, seje diferente, ou igual a minoria na verdade, alcançe o máximo todos nós temos uma energia, um espécie de luz, sinta ela e enxergue qual cor reluz ela por cima de sua pele, ela começa agora a cobrir seu corpo, ela é azul como o céu amanhecido, ou azul escuro como o azul que vem nos dominar em meio a escuridão. Esqueça suas chagas, não pare sobre o lodo que te faz escorregar no mar de filosofias vazias, se torne um alfa, se torna uma pessoa segura e que aprenda a cada dia mais usar suas pernas para andarem.

2 comentários:

  1. Você consegue buscar das coisas mais sombrias, uma luz que leva ao caminho de Deus. Muito épico a sua produção. Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. vlw, você também com toda certeza, consegue entender sempre onde quero chegar, e na verdade, a necessidade do ser humano com as palavras de lamentos é um modo desesperado de alcançar o que chamamos de grande Deus regente de tudo isso.

    ResponderExcluir